segunda-feira, 29 de julho de 2013

Vai amor aí?

Sobre Deixar ir

Tomei a liberdade de deixar ir, de mim, coisas e pessoas que, acreditei, não tinham interesse em ficar. Tenho sempre a impressão de que quem não quer ficar, não quer estar, e, nestes termos, não tem intenção nenhuma de ser... Acho que entendo que algumas coisas têm seu próprio tempo. Que algumas pessoas têm asas. As vezes nem sabem, só as sentem quando bate aquela vontade absoluta, com ou sem motivo, de ir embora. De se fazer ausência. Sem dizer nada, sem pensar, se importa se vai virar saudade. Só vão. Curiosamente são essas, as que mais me instigam. Mas não insisto. Respeito. Coisa de quem tem asas... E eu não tenho.
Despedidas são sempre doídas, seja do que ou de quem for, e essa sou eu, não tem jeito... Me empurra, mas não derruba. Sinto como um soco, dói no começo e depois me acostumo. Vai passando. Vou me habituando. A incapacidade de manter um laço, um interesse é suficientemente frustrante para quem gosta de preservá-los. Enfim...
Deixei hoje, irem de mim, querendo, inevitavelmente, que um dia voltem, retornem... E bem vindas serão, algumas coisas e pessoas que entendi que não queriam ficar. Nem estar. Nem ser..
Me despedi... Estão indo ainda... E sempre ficará tudo bem... Mas despedidas são sempre despedidas... Sempre choro um pouco. Com os olhos ou com o coração. As vezes com os dois...

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