segunda-feira, 18 de maio de 2015

. . . Cheiro de Hortelã . . .

Viemos da água, somos água, e só seremos terra, pó, quando secarmos. Cabe-nos não nos deixarmos minguar, secar, antes que o fio do tempo nos dite a morte. Compete-nos abrir as comportas da água interior, soltar o sangue, o sonho, libertar o coração: "Milagre é o rio não findar mais. Milagre é o coração começar sempre no peito de outra vida".
Mia Couto


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