Fiz-me reserva.
De um tempo que pede calmaria.
De instantes próximos que se juntam pra um sempre.
Minha escolha nesse hiato traz o fato maior da esperança. De uma dança final que se veste de todos os sorrisos.
Meus avisos já tinham respostas, de um ontem que vivi.
Um sinal aqui, um detalhe ali.
Minha certeza se faz quando alimento meu coração.
E a recíproca, ainda desconfiada, descansa.
Não cansa de perceber, mas se ajeita.
É sutil, esperta, e se faz alerta, ainda, pra uma emoção maior.
Porque o dia vem.
Esse alguém já é parte, e se faz também, dentro.
Talvez por enquanto, um tanto de cautela.
Ma ela é pessoa do bem, sabe muito bem do amor.
Foi primeiro, amanhã passageiro, mas flor, sempre.
Porque quem planta amor, se fez colheita feliz, antes de se saber.
Dan Cezar
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