quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Chaplin

A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração; 
sorrir às pessoas que não gostam de mim, para lhes mostrar que sou diferente do que elas pensam; 
fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
calar-me para ouvir; 
aprender com meus erros. 

Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças; 
sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo; 
a ser forte quando os que amo estão com problemas; 
ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho; 
ouvir a todos que só precisam desabafar; 
amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos; 
perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão; 
amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor; 
a alegrar a quem precisa; 
a pedir perdão; 
a sonhar acordado; 
a acordar para a realidade (sempre que fosse necessário); 
a aproveitar cada instante de felicidade; 
a chorar de saudade sem vergonha de demonstrar. 

Me ensinou a ter olhos para “ver e ouvir estrelas”, embora nem sempre consiga entendê-las; 
a ver o encanto do pôr-do-sol; 
a sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser; 
a abrir minhas janelas para o amor; 
a não temer o futuro. 

Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.

(Charles Chaplin)

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