quinta-feira, 1 de março de 2012

Precisa-se de colo

Quando estamos no meio de um redemoinho de problemas redobramos nossa força, nossa fé e conseguimos atravessá-los com muita garra e determinação. Mas quando finalmente eles vão embora, quando são resolvidos, é que vem o baque. É depois de uma tormenta que seu corpo e sua mente dão sinais de que a força extra que você conseguiu, tem um preço.

É depois de passae pela tormenta que acabamos ficando doentes, desanimados, ou até, esgotados. Basicamente porque toda energia foi gasta para nos sustentar enquanto precisávamos ser fortalezas, verdadeiros alicerces.

Mas quando você desaba, ah...daí a coisa complica. Quando finalmente podemos baixar nossas defesas, quando podemos ser frágeis novamente, nos sentimos pequenos, desprotegidos, carentes. É só com atenção e carinho, que as lágrimas conseguem secar, é só com colo, abraço, que nos sentimos um pouco menos fragilizados.
 
Só com papos descontraídos, com risadas se motivo, é que conseguimos respirar um pouco mais aliviados. Só com a proximidade de quem realmente nos ama, de quem de fato se importa é que sentimos que tudo vai passar, que há esperança de que a paz vai voltar a reinar em nosso coração.

E quer saber, nessas horas, as pessoas que nos conhecem sabem pelo nosso "oi", pelo nosso "bom dia", que algo vai mal. São poucas, mas são as verdadeiras, aquelas que te conhecem, que te querem muito bem, e que fazem de tudo pra botar um sorriso no nosso rosto.

É nessas horas que conseguimos separar quem é conhecido, quem é amigo, quem é amor. É bom termos a exata noção disso. Ainda que seja o pior momento para se ter decepções. Ainda que seja o momento em que desejamos que todos nos amem, que todos queiram o nosso bem...não é fácil querer de volta a alegria e não saber como consegui-la de volta...

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