domingo, 30 de novembro de 2014

Francisco

"Como seria belo se cada um de vós pudesse, ao fim do dia, dizer: hoje realizei um gesto de amor pelos outros". 

(Papa Francisco)

Arte - Amal-A

Foto: "Como seria belo se cada um de vós pudesse, ao fim do dia, dizer: hoje realizei um gesto de amor pelos outros". 

(Papa Francisco)

Arte - Amal-A

sábado, 29 de novembro de 2014

* * * . . . * * *


"Bendito seja, aquele que usa a sua presença para trazer a união porque o tempo e a distância já se encarregam de afastar pessoas."

(Rosi Coelho)

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Taci Goes

"E não adianta sentir tanto amor e não demonstrar, não expressar. Um dia, quando você olhar para trás e as pessoas que você mais ama não estiverem mais ao seu lado, você se arrependerá apenas do que não fez, do que não disse, de tudo que poderia ter feito melhor, mas nunca se arrependerá do amor que demonstrou, das palavras ditas com carinho, das declarações. Realmente, o tempo é tão curto, tudo passa tão rápido e a gente não sabe do amanhã. Não dá para economizar sentimentos."

(Taci Goes)

Arte - Mary Jane Q Cross


Foto: "E não adianta sentir tanto amor e não demonstrar, não expressar. Um dia, quando você olhar para trás e as pessoas que você mais ama não estiverem mais ao seu lado, você se arrependerá apenas do que não fez, do que não disse, de tudo que poderia ter feito melhor, mas nunca se arrependerá do amor que demonstrou, das palavras ditas com carinho, das declarações. Realmente, o tempo é tão curto, tudo passa tão rápido e a gente não sabe do amanhã. Não dá para economizar sentimentos."

(Taci Goes)

Arte - Mary Jane Q Cross

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Corrêa

Despedidas são sempre difíceis. Dar adeus para lugares, sensações, lembranças, pessoas e coisas mexe com a gente. Bate uma saudade antecipada de um cheiro, um bom dia, um sorriso, do gosto de um café. 

Clarissa Corrêa

Agny

"É a minha essência, não posso mudar. Eu amo a liberdade, sentir o toque da brisa, o gosto suave da vida. Sou sensível ao sorriso, à lágrima, sou sensível ao coração, não posso negar, não posso mudar... e não quero. Se um dia for diferente, não mais serei eu..."

(Agny Tayná)

Arte - Lelio Menozzi

Foto: "É a minha essência, não posso mudar. Eu amo a liberdade, sentir o toque da brisa, o gosto suave da vida. Sou sensível ao sorriso, à lágrima, sou sensível ao coração, não posso negar, não posso mudar... e não quero. Se um dia for diferente, não mais serei eu..."

(Agny Tayná)

Arte - Lelio Menozzi

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Retalhos poéticos I

"Tem gente que não merece o nosso coração aberto. Certas pessoas não precisam conhecer nossa alma. Porque elas nem vão saber o que fazer com tanta informação. Tem gente ruim no mundo, já me convenci disso. Espero que você entenda isso também. E que não sofra tanto ao constatar que nem todo mundo quer o seu bem. Algumas pessoas sentem prazer em perturbar os outros. O que ganham em troca? Não sei. E nem quero descobrir."

(Clarissa Corrêa)

Arte - Seol

Foto: "Tem gente que não merece o nosso coração aberto. Certas pessoas não precisam conhecer nossa alma. Porque elas nem vão saber o que fazer com tanta informação. Tem gente ruim no mundo, já me convenci disso. Espero que você entenda isso também. E que não sofra tanto ao constatar que nem todo mundo quer o seu bem. Algumas pessoas sentem prazer em perturbar os outros. O que ganham em troca? Não sei. E nem quero descobrir."

(Clarissa Corrêa)

Arte - Seol

Retalhos poéticos

"Um dia você entende que o tempo não é inimigo. E que ele é o nosso maior mestre. Que tudo vem na hora que deve vir. Que não adianta espernear nem se esconder da vida. Que a fuga não é a melhor saída. E que no fim das contas a gente sempre acaba agradecendo tudo que passou. Porque o tempo (ah, o tempo!) está sempre ao nosso lado para nos mostrar o que realmente vale a pena."
(Clarissa Corrêa) 
Arte - Cécile Vallée

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

+ . . Chá e cor . . . +

- "A vida não está ai apenas para ser suportada ou vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Não é preciso realizar nada de espetacular. Mas que, no mínimo, seja o máximo que a gente conseguiu fazer consigo mesmo.

(Fernanda Mello)

Foto: - "A vida não está ai apenas para ser suportada ou vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Não é preciso realizar nada de espetacular. Mas que, no mínimo, seja o máximo que a gente conseguiu fazer consigo mesmo.

(Fernanda Mello)

- chá e cor

Saint-Exupéry

- "Na vida, não existem soluções. Existem forças em marcha: é preciso criá-las e, então, a elas seguem-se as soluções.

(Antoine de Saint-Exupéry)


Foto: - "Na vida, não existem soluções. Existem forças em marcha: é preciso criá-las e, então, a elas seguem-se as soluções.

(Antoine de Saint-Exupéry)

- chá e cor

domingo, 9 de novembro de 2014

Martha

"Pode-se amar uma única vez em cem anos. Mas pode-se também amar duas, três, muitas vezes, enquanto tivermos o desejo de abandonar a solidão e voltar à intensidade dos dias. Uma vida em cada amor, várias vidas numa vida. Isso sim é um milagre que ninguém deveria abrir mão de acreditar." 

Martha Medeiros

Montenegro

- "Metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.

(Oswaldo Montenegro)


Foto: - "Metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.

(Oswaldo Montenegro)

- chá e cor

- chá e cor - Ana Jácomo)

- "Não há lugar para onde correr: as mudanças, quando precisam acontecer, sabem como nos encontrar.

(Ana Jácomo)


Foto: - "Não há lugar para onde correr: as mudanças, quando precisam acontecer, sabem como nos encontrar.

(Ana Jácomo)

- chá e cor

- chá e cor

 Perdoa as rasteiras que vida te deu, perdoa os tropeços do teu próprio pé.
Acerta o caminho, aceita o caminho, e caminha além do 'até'.

(Pauli Aragon)


Foto: - Perdoa as rasteiras que vida te deu, perdoa os tropeços do teu próprio pé.
Acerta o caminho, aceita o caminho, e caminha além do 'até'.

(Pauli Aragon)

- chá e cor

- "Quando até o laço do sapato tenta te derrubar: Anda sozinho, anda descalço, anda pelado, só não pare de andar.

(Francis Cirino)

sábado, 8 de novembro de 2014

- chá e cor

- "Nossa vida é cercada de jardins, caminhos e estradas, neles podemos semear flores ou espinhos... Mas lembre-se que cada um colhe exatamente o que planta. Portanto, cuide da sua plantação e regue suas sementes com amor, fé, sabedoria, otimismo e amor.

(Priscilla Rodighiero)


Foto: - "Nossa vida é cercada de jardins, caminhos e estradas, neles podemos semear flores ou espinhos... Mas lembre-se que cada um colhe exatamente o que planta. Portanto, cuide da sua plantação e regue suas sementes com amor, fé, sabedoria, otimismo e amor.

(Priscilla Rodighiero)

- chá e cor

- chá e cor

Foto: - "Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita. Ainda bem!

(Clarissa Corrêa)

- chá e cor

- "Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita. Ainda bem!

(Clarissa Corrêa)

Abra Seu Coração!!! Voe Como As Borboletas.

"Sempre fui assim...
Faço das tripas coração para que tudo fique e esteja bem.
Nunca consegui mudar esta minha intensidade.
E pode acreditar, isto não é discurso preparado.
É realidade, apego, carinho por tudo que realizo.
Odeio (apesar de ser uma palavra forte) quem não age com honestidade e verdade.
Toma lá dá cá é para muitos.
Fazer sem barganhar, para únicos!!!"

G.Fernandes

Foto: "Sempre fui assim...
Faço das tripas coração para que tudo fique e esteja bem. 
Nunca consegui mudar esta minha intensidade. 
E pode acreditar, isto não é discurso preparado.
É realidade, apego, carinho por tudo que realizo.
Odeio (apesar de ser uma palavra forte) quem não age com honestidade e verdade. 
Toma lá dá cá é para muitos.
Fazer sem barganhar, para únicos!!!"

G.Fernandes

Livro Cartas de Amor

Link do  livro
CARTAS DE AMOR
DE UMA FREIRA PORTUGUESA
MARIANA ALCOFORADO
Título Original: Lettres Portugaises

http://cdn.luso-livros.net/wp-content/uploads/2013/02/Cartas-de-Amor-de-uma-Freira-Portuguesa.pdf

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Cartas de Amor - PRIMEIRA CARTA

PRIMEIRA CARTA

Considera, meu amor, a que ponto chegou a tua imprevidência. 
Desgraçado!, 
foste enganado e enganaste-me com falsas esperanças. Uma paixão de que 
esperaste tanto prazer não é agora mais que desespero mortal, só comparável 
à crueldade da ausência que o causa. Há de então este afastamento, para o 
qual a minha dor, por mais subtil que seja, não encontrou nome bastante 
lamentável, privar-me para sempre de me debruçar nuns olhos onde já vi 
tanto amor, que despertavam em mim emoções que me enchiam de alegria, 
que bastavam para meu contentamento e valiam, enfim, tudo quanto há? Ai!, 
os meus estão privados da única luz que os alumiava, só lágrimas lhes restam, 
e chorar é o único uso que faço deles, desde que soube que te havias decidido 
a um afastamento tão insuportável que me matará em pouco tempo.
Parece-me, no entanto, que até ao sofrimento, de que és a única causa, já vou 
tendo afeição. Mal te vi a minha vida foi tua, e chego a ter prazer em 
sacrificar-ta. Mil vezes ao dia os meus suspiros vão ao teu encontro, 
procuram-te por toda a parte e, em troca de tanto desassossego, só me trazem 
sinais da minha má sorte, que cruelmente não me consente qualquer engano e 
me diz a todo o momento: Cessa, pobre Mariana, cessa de te mortificar em 
vão, e de procurar um amante que não voltarás a ver, que atravessou mares 
para te fugir, que está em França rodeado de prazeres, que não pensa um só 
instante nas tuas mágoas, que dispensa todo este arrebatamento e nem sequer 
sabe agradecer-to. Mas não, não me resolvo, a pensar tão mal de ti e estou 
por demais empenhada em te justificar. Nem quero imaginar que me esqueceste. 
Não sou já bem desgraçada sem o tormento de falsas suspeitas? E porque hei
de eu procurar esquecer todo o desvelo com que me manifestavas o teu amor? 
Tão deslumbrada fiquei com os teus cuidados, que bem ingrata seria se não te 
quisesse com desvario igual ao que me levava a minha paixão, quando me 
davas provas da tua.
Como é possível que a lembrança de momentos tão belos se tenha tornado 
tão cruel? E que, contra a sua natureza, sirva agora só para me torturar o 
coração? Ai!, a tua última carta reduziu-o a um estado bem singular: bateu de 
tal forma que parecia querer fugir-me para te ir procurar. Fiquei tão prostrada 
de comoção que durante mais de três horas todos os meus sentidos me 
abandonaram: recusava uma vida que tenho de perder por ti, já que para ti a 
não posso guardar. Enfim, voltei, contra vontade, a ver a luz: agradava-me 
sentir que morria de amor, e, além do mais, era um alívio não voltar a ser 
posta em frente do meu coração despedaçado pela dor da tua ausência.
Depois deste acidente tenho padecido muito, mas como poderei deixar de 
sofrer enquanto não te vir? Suporto contudo o meu mal sem me queixar, 
porque me vem de ti. É então isto que me dás em troca de tanto amor? Mas 
não importa, estou resolvida a adorar-te toda a vida e a não ver seja quem for, 
e asseguro-te que seria melhor para ti não amares mais ninguém. Poderias 
contentar te com uma paixão menos ardente que a minha? Talvez 
encontrasses mais beleza (houve um tempo, no entanto, em que me
dizias que eu era muito bonita), mas não encontrarias nunca tanto amor, e tudo o mais 
não é nada.
Não enchas as tuas cartas de coisas inúteis, nem me voltes a pedir que me 
lembre de ti. Eu não te posso esquecer, e não esqueço também a esperança 
que me deste de vires passar algum tempo comigo. Ai!, porque não queres 
passar a vida inteira ao pé de mim? Se me fosse possível sair deste malfadado 
convento, não esperaria em Portugal pelo cumprimento da tua promessa: iria 
eu, sem guardar nenhuma conveniência, procurar-te, e seguir te, e amar-te em 
toda a parte. Não me atrevo a acreditar que isso possa acontecer; tal esperança 
por certo me daria algum consolo, mas não quero alimentá-la, pois só à minha 
dor me devo entregar. Porém, quando meu irmão me permitiu que te 
escrevesse, confesso que surpreendi em mim um alvoroço de alegria, que 
suspendeu por momentos o desespero em que vivo. Suplico-te que me digas 
porque teimaste em me desvairar assim, sabendo, como sabias, que terminavas 
por me abandonar? Porque te empenhaste tanto em me desgraçar? Porque 
não me deixaste em sossego no meu convento? Em que é que te ofendi? Mas 
perdoa-me; não te culpo de nada. Não me encontro em estado de pensar em 
vingança, e acuso somente o rigor do meu destino. Ao separar-nos, julgo que 
nos fez o mais temível dos males, embora não possa afastar o meu coração do 
teu; o amor, bem mais forte, uniu-os para toda a vida. E tu, se tens algum 
interesse por mim, escreve-me amiúde. Bem mereço o cuidado de me falares 
do teu coração e da tua vida; e sobretudo vem ver-me.Adeus. 
Não posso separar-me deste papel que irá ter às tuas mãos. Quem me 
dera a mesma sorte! Ai, que loucura a minha! Sei bem que isso não é possível! 
Adeus; não posso mais. Adeus. Ama-me sempre, e faz-me sofrer mais ainda.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

"Não é de repente, é mais aos pouquinhos que as coisas acontecem." 

(Caio F. Abreu)

Cartas de Amor - a história

QUEM FOI MARIANA ALCOFORADO

Mariana Alcoforado (Beja, 2 de Abril de 1640 — 28 de Julho de 1723) é a 
personagem e presumível autora das cinco “Lettres Portugaises” (As Cartas 
Portuguesas — titulo com que foram publicadas 1669, em França) dirigidas a 
Noel Bouton de Chamilly, conde de Saint-Léger, oficial francês que lutou em 
solo português sob as ordens de Frederico de Schomberg, durante a Guerra 
da Restauração. Tais cartas acabariam por se tornar num clássico da literatura 
universal.
Mariana Alcoforado nasceu em Beja em 1640. Com onze anos, é obrigada a 
entrar para um convento, a fim de ficar a salvo do brutal conflito provocado 
pela guerra com Espanha e para honrar o testamento materno que a nomeava 
freira do Convento da Conceição. 
Sem ter nenhuma inclinação religiosa, ela foi assim destinada a uma vida 
enclausurada, partilhando da sorte de muitas raparigas da sua época, que eram 
encerradas em conventos por decisão paternal.
Impotente face à irrevogável decisão do pai, Mariana submete-se à clausura, 
mas anseia pelo dia em que poderá regressar ao seio da família e à liberdade da 
vida real.Um dia (não se sabe a data precisa) chega à cidade de Beja um regimento 
francês, comandado por Frederico de Schomberg, que ali se encontrava para 
apoiar o país contra Espanha na Guerra da Restauração (1640-1668).
Quis o destino que o seu olhar se cruzasse com o do jovem oficial francês 
Noel Bouton. Mariana estaria na janela de Mértola do convento, e dessa troca 
de olhares nasceria um amor imediato e profundo. 
Tendo então a idade de vinte anos, o instinto físico falou mais alto e deixou-se 
dominar por uma incontrolada paixão que a fez introduzir Bouton
secretamente na sua cela durante várias noites seguidas. 
Descobertos, a notícia dessa relação difundiu-se rapidamente causando 
escândalo. Sóror Mariana pertencia à poderosa família dos Alcoforados, e 
temeroso das consequências, Bouton saiu de Portugal, com o pretexto da 
enfermidade de um irmão e prometeu mandar buscá-la.
Duma janela do segundo piso do Convento, esperaria Mariana por notícias do 
seu amado, vivendo a sua paixão impossível e desesperada, na sua condição de 
mulher destinada a Deus. 
Na sua espera, em vão, escreveu as referidas cartas, que contam uma história 
sempre igual: esperança no início, seguida de incerteza e, por fim, a convicção 
do abandono.A sua correspondência destinada a Bouton, um conjunto de cinco cartas
escritas em francês, foram publicadas em Paris por Claude Barbin, e foram 
avaliadas entre as mais comovedoras do género. Esses relatos emocionados 
fizeram vibrar a nobreza de França, habituada ao convencionalismo. Além 
disso, levaram, para a frívola sociedade, o gosto acre do pecado e da dor, pois
traziam a lume as intimidades de uma freira. 
“As Cartas” anteciparam o movimento literário romântico e serviram de 
inspiração a La Bruyère, Saint-Simon, Saint-Beuve e muitos outros autores
românticos. 
Rousseau, por achar as cartas demasiado belas para serem escritas por uma 
mulher, negava-lhes a autenticidade, atribuindo a autoria a escritores franceses 
ou portugueses como Alexandre Herculano ou Camilo Castelo Branco.
De facto, desconhece-se como e porque razão tais cartas foram parar às mãos 
do editor Claude Barbin e como tal presume-se que tais cartas possam na 
verdade tratar-se de uma obra de ficção difundida como sendo verdadeiras 
como um modo de publicidade. Mas no seguimento especulativo, há também 
a considerar porque é que “As Cartas”, escritas em francês, possuem 
acentuados vestígios de sintaxe portuguesa. Especula-se por isso que estas
provêm de uma tradução literal de cartas escritas em português — e perdidas 
—, ou então compostas por alguém que, conhecendo o idioma francês, não o 
dominava a ponto de redigi-lo com absoluta perfeição. Na biblioteca dos Alcoforados acharam-se também inúmeros livros em francês, indício provável 
de que era uma família que se servia frequentemente da língua francesa, pelo
menos para leitura.
Às “As Cartas” seguiram-se “As Resposta” assinadas por Bouton, e outras 
demais obras com as mesmas personagens, mas todas essas publicações são 
efetivamente apócrifas (*) e não têm a mesma qualidade ou tiveram a mesma 
receção critica do público
[(*)Cuja autor não é aquele a que se atribui]
Atualmente especula-se que as cartas sejam provavelmente uma obra de 
Gabriel de Guilleragues, um diplomata e jornalista francês, secretário do 
príncipe de Conti, mas a sua verdadeira autoria, provavelmente nunca o 
saberemos.
Sejam “As Cartas” verídicas ou não, Mariana Alcoforado, existiu realmente, e 
o escândalo que houve em torno da sua pessoa, também foi verdadeiro. A sua 
vida, tornada famosa pelas cartas, foi motivo de inspiração a diversas obras 
teatrais. 
Mariana, pela sua vez, com o tempo reabilitou-se da sua tristeza. Pelas boas 
obras que prestou enquanto freira adquiriu o título de “Soror”(*) e chegou à 
posição de abadessa do Convento. Morreu já idosa, aos oitenta e três anos de 
idade em 1723 no Convento da Conceição em Beja.
[(*) Reverencia dada às freiras em posição hierarquicamente elevada]

continua com a PRIMEIRA CARTA...

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

. . . * . . . .

"O mundo vai quebrar seu coração muitas vezes nessa vida e eu não posso explicar isso... e a loucura que há dentro de mim ou de todo mundo. Eu vejo tudo o que todos fizeram por mim e me sinto uma pessoa sortuda".
Foto: "O mundo vai quebrar seu coração muitas vezes nessa vida e eu não posso explicar isso... e a loucura que há dentro de mim ou de todo mundo. Eu vejo tudo o que todos fizeram por mim e me sinto uma pessoa sortuda".

Caio

Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada “impulso vital”. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como “estou contente outra vez”. Ou simplesmente “continuo”, porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como “sempre” ou “nunca”. Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como “não resistirei” por outras mais mansas, como “sei que vai passar”. Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.

Caio Fernando Abreu

Cartas de Amor

Adoro ler, e pesquisando livros digitais encontrei esse:

CARTAS DE AMOR 
DE UMA FREIRA PORTUGUESA
MARIANA ALCOFORADO
Título Original: Lettres Portugaises

A presente obra encontra-se sob domínio público ao abrigo do art.º 31 do 
Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos (70 anos após a morte do 
autor) e é distribuída de modo a proporcionar, de maneira totalmente gratuita, 
o benefício da sua leitura. Dessa forma, a venda deste e-book ou até mesmo a 
sua troca por qualquer contraprestação é totalmente condenável em qualquer 
circunstância. Foi a generosidade que motivou a sua distribuição e, sob o 
mesmo princípio, é livre para a difundir.

Para encontrar outras obras de domínio público em formato digital, visite-nos 
em: http://luso-livros.net/

As mensagens foram escritas no século XVII e dirigidas a Noel Bouton de Chamilly, conde de Saint-Léger, oficial francês que lutou em solo português durante a Guerra da Restauração. Publicadas em 1669, na França, se tornaram um clássico da literatura universal.

continua...

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Abra Seu Coração!!! Voe Como As Borboletas.

"Mente quem diz que amores não são eternos.
Mente quem diz que o que era já foi, não é mais.
Mente quem diz que viveu de um amor que nunca existiu.
Mente quem diz que existiu algum amor.
Mente quem diz que ainda ama.
Mente quem diz que amou.
Mente quem diz que é.
Mente quem diz ...
Nada que é eterno, sincero, eficiente, precisa ser dito!!!"

G.Fernandes.

Foto: "Mente quem diz que amores não são eternos.
Mente quem diz que o que era já foi, não é mais.
Mente quem diz que viveu de um amor que nunca existiu.
Mente quem diz que existiu algum amor.
Mente quem diz que ainda ama.
Mente quem diz que amou.
Mente quem diz que é.
Mente quem diz ...
Nada que é eterno, sincero, eficiente, precisa ser dito!!!"

G.Fernandes.

- chá e cor

- "Depois que aprendi a pensar por mim mesma, nunca mais pensei igual aos outros.

(Clarisse Lispector)

Foto: - "Depois que aprendi a pensar por mim mesma, nunca mais pensei igual aos outros.

(Clarisse Lispector)

- chá e cor

(Caio Fernando Abreu)

- "Bem no fundo, há coisas que são só minhas. E embora me assustem às vezes, é delas que mais gosto".

Foto: - "Bem no fundo, há coisas que são só minhas. E embora me assustem às vezes, é delas que mais gosto.

(Caio Fernando Abreu)

- chá e cor

domingo, 2 de novembro de 2014

Abra seu coração!!!

"Não tranque sentimentos dentro de você.
Liberte-os de qualquer forma ou estado.
Sê líquido, deixem que escorram.
De alegria, o rosto ilumina, se de tristeza, a alma alivia!!!"

G.Fernandes.

Foto: "Não tranque sentimentos dentro de você.
Liberte-os de qualquer forma ou estado.
Sê líquido, deixem que escorram.
De alegria, o rosto ilumina, se de tristeza, a alma alivia!!!"

G.Fernandes.

Abra Seu Coração!!! Voe Como As Borboletas.


"Sabe aquela sensação de para sempre?


Temos a certeza quando a sentimos. É da pele, é do coração.


Você faz parte do outro, mesmo que ele a tenha pela metade!!!"


G.Fernandes

Foto: "Sabe aquela sensação de para sempre?
Temos a certeza quando a sentimos. É da pele, é do coração.
Você faz parte do outro, mesmo que ele a tenha pela metade!!!"

G.Fernandes.

(Rubem Braga)


- "Há um grande vento frio cavalgando as ondas, mas o céu está limpo e o sol muito claro. Duas aves dançam sobre as espumas assanhadas. As cigarras não cantam mais. 
Talvez tenha acabado o verão.



Foto: - "Há um grande vento frio cavalgando as ondas, mas o céu está limpo e o sol muito claro. Duas aves dançam sobre as espumas assanhadas. As cigarras não cantam mais. 
Talvez tenha acabado o verão.

(Rubem Braga)

- chá e cor

sábado, 1 de novembro de 2014

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