quarta-feira, 29 de outubro de 2014

- chá e cor

- "Acho que quem me conhece percebe o humor com que levo as coisas. É meu jeito de navegar, porque não dá pra ser cético e sobreviver no mundo. Pelo menos, não pra mim.
Ultimamente as coisas andaram apertando um pouco de novo, e a minha alegria bambeou. Mas diferentemente de vezes anteriores, me peguei pensando "preciso me colocar em frequência com o positivo".
Esse é um novo hábito que iniciei desde o momento em que percebi que estar triste pode ser constante, e pode ser fatal. Por isso, esse momento, é pra falar sobre a fé que eu quase não falo.
Das coisas que me salvaram do mundo e até mesmo de mim mesma, todas eram misteriosas. Todas me faziam duvidar, questionar, querer viver para continuar aprendendo e buscando. Eu aprendi a ter fé não somente em Deus, mas em cada pontinho isolado que deixamos e que nos deixam. É como se o universo me trouxesse esperança, mesmo quando não tenho, porque acredito que esse momento é passageiro, cíclico e evolucional.
Seja pelo viés religioso, científico, humanitário, energético ou espiritual, é muito importante lembrar disso. Quando as coisas não estão fáceis, quando piso e afundo, quando reflito e perco o ar, é que percebo a necessidade de trocar "do pó ao pó" para "da fé à fé".

(Letícia Aparecida)

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