quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Eu sempre soube

Eu sempre soube que te encontraria, e que nossos olhares se cruzariam, e que eu te encantaria.
Eu sempre soube que gostaria do seu sorriso, do seu cabelo teimoso e de suas mãos nas minhas.
Eu sempre soube que nossos corpos se tocariam, soube que seus beijos me fascinariam, e que o desejo despertaria.
Eu sempre soube que seria o meu coração que abraçaria o seu, que você teria fetiche pelos meus pés, que nossas mãos se entrelaçariam e que a amizade nasceria.
Eu sempre soube que sua voz me acalmaria, e que sem ela eu sofreria.
Eu sempre soube que só você poderia escutar as batidas do meu coração em um abraço.
Eu  sempre soube que sentiria ciúmes, e que você não me escutaria.
Eu sempre soube que ouviria mentiras misturadas com vaidade, mas que elas levariam ao caminho da verdade.
Eu sempre soube que sua indiferença, sua falta de carinho e afeto, sua distância se tornariam tão difícil de entender. Que a dor existiria e que as promessas não viriam.
E, é por isso tudo que eu sempre soube que te amaria, e esse sentimento que nasceu tão pequeno tornou-se tão grande. O amor é tão... bom, a falta dele que é ruim.
Eu sempre soube que os detalhes, por menores que fossem, sempre fizeram toda a diferença.
Mas, eu também sempre soube que chegaria o dia em que eu não suportaria, que os dias passariam e as mágoas viriam, porque eu sempre soube que nada disso você sabia, pois você é proibido.
E, mesmo que as possibilidades me pareçam tão distantes, eu continuo paciente.

“A dor que você esta sentindo não pode se comparar com a alegria que está a caminho.” 

Romanos 8:18

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